14ª Lição – A Ressurreição dos Mortos
“ Não vos maravilheis disto, porque vem a hora em
que todos os que se acham nos túmulos ouvirão a sua voz e sairão: os que tiverem
feito o bem, para a ressurreição do juízo.”
(Jo 5.28-29; I Co 15.1-58)
“Na verdade, as nações se enfureceram; chegou,
porém, a tua ira, e o tempo determinado para serem julgados os mortos, para se
dar o galardão aos teus servos, os profetas, aos santos e aos que temem o teu
nome, tanto aos pequenos como aos grandes, e para
destruíres os que destroem a terra”.
(Ap 11.18; I Ts 4.13-5.11).
Introdução.
Ressurreição quer dizer: ser levantado dos
mortos. Em sua forma verbal, significa: elevar-se ou subir, levantar-se do sono
da morte. O ser humano, como imagem e semelhança de Deus, foi criado para viver
eternamente. A vida terrena é apenas a porta de entrada para a eternidade.
Durante seu ministério terreno, Jesus enfatizou essa verdade, apresentando-se
como o caminho, a verdade e a vida (eterna).
Todavia, Ele teve que enfrentar a cruz, entregar
sua vida à morte, retomá-la e ressuscitar vitorioso de entre os mortos. Agora,
Ele está sentado à destra do Trono de Deus (Hb
12.2). E quando findar nossa vida aqui na terra, todos
nós que recebemos Jesus, a Vida Eterna, também ressuscitaremos e seremos levados
por Ele, a fim de que onde Ele estiver, estejamos com Ele também.
Exemplos de pessoas que ressuscitaram:
a). No Velho Testamento.
A viúva de Sarepta (I Rs 17.17-24).
O filho da Sulamita (2 Rs 4.32-35).
O homem cujo corpo foi lançado no sepulcro de
Eliseu (II Rs 13.21).
b). No Novo Testamento.
Por intermédio de Jesus.
A Filha de Jairo (Mc 5.35-43).
O filho da viúva de Naim (Lc 7.11-17).
Lázaro (Jo
11.1-45)
Por intermédio de Pedro
Dorcas (At
9.36-42).
Por intermédio de Paulo
Êutico (At
20.9-12).
Há três aspectos da ressurreição que precisamos
considerar:
1 - A ressurreição de Jesus (passado).
2 - A ressurreição espiritual do crente em Cristo
(presente).
3 - A última ressurreição de todos os que estão
nos sepulcros (futuro).
A Ressurreição de Jesus Cristo (Mt 28.6;
Lc 24.36-53; At 1.3).
O que a ressurreição de Jesus declara?
Jesus Cristo é supremo, acima de todas as coisas
criadas (Mt 28.18; Ef 1.17-23).
O julgamento futuro é certo: virá (At 17.31).
Jesus Cristo é o Filho de Deus (Rm 1.4).
Os Crentes estão justificados (Rm 4.25).
A morte é derrotada (Rm 6.8-9).
Há um sacerdote no trono de Deus (Hb 10.12).
Há um novo nascimento, em uma viva esperança (I Pe 1.3).
Esse ensino, porém, não pode somente significar o
conhecimento de que Jesus levantou-se de entre os mortos. Uma pessoa não pode
dizer-se cristã, se não crer nisto! (Rm
10.9-10).
A ressurreição espiritual do crente em
Jesus Cristo.
(II Co 5.14-17; Gl 2.19-20; Cl 2.12).
Eles vos deu vida (nos fez vivos), quando
estáveis mortos (matado) em (seu) vossos
delitos e pecados. Até mesmo quando nós estávamos mortos (matado) por (nosso próprio ego) negligências e
transgressões, Ele nos deu vida juntamente com Cristo. Ele nos deu a mesma vida
do próprio Cristo, a mesma vida nova com que Ele nas regiões celestes...” (Ef 2.1,5,6 Bíblia Ampliada).
a. Quais são as evidências dessa
ressurreição na vida de um
discípulo?
Uma vida nova e manifesta (Rm 6.4).
Uma nova atitude de vida é estabelecida e mantida
(Rm 6.11).
Um novo Senhor é obedecido (II Co 5.15).
Um novo propósito de vida é abraçado (Cl 3.1-4).
b. Quando acontecerá a ressurreição
final?
No último dia (Jo
6.39-54).
Na ressurreição do último dia (Jo 11.23-24).
Na sua vida (I
Co 15.20-23).
Por ocasião da última trombeta (I Co 15.51-52).
Porquanto o Senhor mesmo, dada sua palavra de
ordem, ouvida a voz do arcanjo, e ressoada a trombeta de Deus, descerá dos
céus, e os mortos em Cristo ressuscitarão primeiro; depois nós, os que
ficarmos, seremos arrebatados juntamente com eles, entre nuvens, para o encontro
do Senhor nos ares, e assim estaremos para sempre com o Senhor” (I Ts 4.16-17).
c. Que efeito deveria a ressurreição
produzir na vida do cristão?
Impedir-nos de fazer nossa própria vontade (I Co 15.32-34).
Levar-nos a um maior comprometimento com a obra
do Senhor
(I Co 15.58)
d. Os crentes irão ressuscitar
Para a vida eterna (Dn 12.2-3).
Com um corpo semelhante ao corpo glorioso de
Cristo (Rm 6.5; Fl
3.20-21; I Jo 3.2).
Com um corpo de acordo com a vontade de Deus (I Co 15.38).
Com corpos imperecíveis (I Co 15.42).
Com um corpo cheio de glória (I Co 15.43 ).
Com um corpo poderoso (I Co 15.43b).
Com corpos espirituais (I Co 15.44).
Glorificados com Cristo (Cl 3.4; Jo 17.24).
Primeiro (Ap
20.6).
“Eu, porém, na justiça contemplarei a tua
face; quando acordar eu me satisfarei com a tua semelhança” (Sl 17.15).
A última ressurreição de todos os mortos.
(Jo 5.28-29).
a. O dia da ressurreição será um dia de
recompensa.
Tão grande e maravilhoso como a certeza da
ressurreição, é a sua
inspiração e conforto. É uma sensação de algo que
não podemos perder. Essa verdade precisa afetar interiormente as nossas vidas.
Em (Lc 14.12- 14), Jesus exorta-nos a quando oferecermos um banquete convidar não apenas
aqueles que podem retribuir-nos, mas também, e principalmente, aqueles que não
podem fazê-lo. “A recompensa” disse Ele “tu a receberás na ressurreição dos
justos” (Lc 14.14). Assim, o dia da ressurreição será um dia de
recompensa. Este é o contexto no qual deveria ser ministrado o ensino sobre o
juízo do tribunal de Cristo (Ap 11.18;
21.11- 15).
b. O tribunal de Cristo.
A exortação de Jesus nos ensina as seguintes
lições:
·
Devemos trabalhar, porque o Senhor recompensa a
todos, de acordo com a conduta e ações de cada um (Jr 32.19).
·
Nossas obras devem ser realizadas no poder do
Espírito (Jo 6.63).
· Não deveríamos fazer nenhuma obra morta, mas somente aquilo que vem da
fé em Deus, sob o poder do Espírito Santo.
·
Não temos o direito de julgar os outros (Rm 14.10-13).
·
Nossas obras devem ser realizadas no temor de
Deus (II Co 5.10).
·
Nossas obras devem conter os seguintes
princípios: sinceridade e motivação correta (Cl
3.23).
c. Haverá uma prestação de contas:
· Individualmente. Isto significa que não haverá nenhum apontar de dedos. Somos
responsáveis por nossos atos. Por isso, não podemos culpar os outros, nem mesmo
as circunstâncias.
· Diante de Cristo, o Juiz. Ele julgará com justiça e imparcialidade. A memória dele é
perfeita;; logo, devemos desistir de toda a hipocrisia e dissimulação, porque,
diante dele, haverá perfeita honestidade e transparência. É melhor começar a
praticar esses princípios desde agora. Lembre-se: quando somos honestos diante
de Deus e confessamos nossos pecados, Ele nos perdoa.
- Do que nós fizemos no corpo. Todos os nossos atos estão sendo registrados em livros, nos céus (Ap 20.12): o que os nossos olhos viram, os nossos ouvidos ouviram, os nossos lábios disseram, as nossas mãos tocaram, e os nossos corações se deleitaram, tudo em que nossas mentes acreditaram, os lugares aonde nossos pés nos levaram, tudo aquilo a que nossos corpos se renderam, tudo o que fizemos com o nosso tempo, dinheiro, talentos, etc.