terça-feira, 22 de novembro de 2011

14ª Lição – A Ressurreição dos Mortos


14ª Lição – A Ressurreição dos Mortos

“ Não vos maravilheis disto, porque vem a hora em que todos os que se acham nos túmulos ouvirão a sua voz e sairão: os que tiverem feito o bem, para a ressurreição do juízo.”
(Jo 5.28-29; I Co 15.1-58)

“Na verdade, as nações se enfureceram; chegou, porém, a tua ira, e o tempo determinado para serem julgados os mortos, para se dar o galardão aos teus servos, os profetas, aos santos e aos que temem o teu nome, tanto aos pequenos como aos grandes, e para
destruíres os que destroem a terra”.
(Ap 11.18; I Ts 4.13-5.11).

Introdução.
Ressurreição quer dizer: ser levantado dos mortos. Em sua forma verbal, significa: elevar-se ou subir, levantar-se do sono da morte. O ser humano, como imagem e semelhança de Deus, foi criado para viver eternamente. A vida terrena é apenas a porta de entrada para a eternidade. Durante seu ministério terreno, Jesus enfatizou essa verdade, apresentando-se como o caminho, a verdade e a vida (eterna).

Todavia, Ele teve que enfrentar a cruz, entregar sua vida à morte, retomá-la e ressuscitar vitorioso de entre os mortos. Agora, Ele está sentado à destra do Trono de Deus (Hb 12.2). E quando findar nossa vida aqui na terra, todos nós que recebemos Jesus, a Vida Eterna, também ressuscitaremos e seremos levados por Ele, a fim de que onde Ele estiver, estejamos com Ele também.

Exemplos de pessoas que ressuscitaram:

a). No Velho Testamento.

A viúva de Sarepta (I Rs 17.17-24).

O filho da Sulamita (2 Rs 4.32-35).

O homem cujo corpo foi lançado no sepulcro de Eliseu (II Rs 13.21).

b). No Novo Testamento.

Por intermédio de Jesus.
A Filha de Jairo (Mc 5.35-43).
O filho da viúva de Naim (Lc 7.11-17).
Lázaro (Jo 11.1-45)

Por intermédio de Pedro
Dorcas (At 9.36-42).

Por intermédio de Paulo
Êutico (At 20.9-12).

Há três aspectos da ressurreição que precisamos considerar:

1 - A ressurreição de Jesus (passado).

2 - A ressurreição espiritual do crente em Cristo (presente).

3 - A última ressurreição de todos os que estão nos sepulcros (futuro).

A Ressurreição de Jesus Cristo (Mt 28.6; Lc 24.36-53; At 1.3).

O que a ressurreição de Jesus declara?

Jesus Cristo é supremo, acima de todas as coisas criadas (Mt 28.18; Ef 1.17-23).

O julgamento futuro é certo: virá (At 17.31).

Jesus Cristo é o Filho de Deus (Rm 1.4).

Os Crentes estão justificados (Rm 4.25).

A morte é derrotada (Rm 6.8-9).

Há um sacerdote no trono de Deus (Hb 10.12).

Há um novo nascimento, em uma viva esperança (I Pe 1.3).

Esse ensino, porém, não pode somente significar o conhecimento de que Jesus levantou-se de entre os mortos. Uma pessoa não pode dizer-se cristã, se não crer nisto! (Rm 10.9-10).

A ressurreição espiritual do crente em Jesus Cristo.
(II Co 5.14-17; Gl 2.19-20; Cl 2.12).

Eles vos deu vida (nos fez vivos), quando estáveis mortos (matado) em (seu) vossos delitos e pecados. Até mesmo quando nós estávamos mortos (matado) por (nosso próprio ego) negligências e transgressões, Ele nos deu vida juntamente com Cristo. Ele nos deu a mesma vida do próprio Cristo, a mesma vida nova com que Ele nas regiões celestes...” (Ef 2.1,5,6 Bíblia Ampliada).

a. Quais são as evidências dessa ressurreição na vida de um
discípulo?

Uma vida nova e manifesta (Rm 6.4).
Uma nova atitude de vida é estabelecida e mantida (Rm 6.11).
Um novo Senhor é obedecido (II Co 5.15).
Um novo propósito de vida é abraçado (Cl 3.1-4).

b. Quando acontecerá a ressurreição final?

No último dia (Jo 6.39-54).
Na ressurreição do último dia (Jo 11.23-24).
Na sua vida (I Co 15.20-23).
Por ocasião da última trombeta (I Co 15.51-52).
Porquanto o Senhor mesmo, dada sua palavra de ordem, ouvida a voz do arcanjo, e ressoada a trombeta de Deus, descerá dos céus, e os mortos em Cristo ressuscitarão primeiro; depois nós, os que ficarmos, seremos arrebatados juntamente com eles, entre nuvens, para o encontro do Senhor nos ares, e assim estaremos para sempre com o Senhor” (I Ts 4.16-17).

c. Que efeito deveria a ressurreição produzir na vida do cristão?

Impedir-nos de fazer nossa própria vontade (I Co 15.32-34).

Levar-nos a um maior comprometimento com a obra do Senhor
(I Co 15.58)

d. Os crentes irão ressuscitar

Para a vida eterna (Dn 12.2-3).

Com um corpo semelhante ao corpo glorioso de Cristo (Rm 6.5; Fl
3.20-21; I Jo 3.2).

Com um corpo de acordo com a vontade de Deus (I Co 15.38).

Com corpos imperecíveis (I Co 15.42).

Com um corpo cheio de glória (I Co 15.43 ).

Com um corpo poderoso (I Co 15.43b).

Com corpos espirituais (I Co 15.44).

Glorificados com Cristo (Cl 3.4; Jo 17.24).

Primeiro (Ap 20.6).

“Eu, porém, na justiça contemplarei a tua face; quando acordar eu me satisfarei com a tua semelhança” (Sl 17.15).
A última ressurreição de todos os mortos. (Jo 5.28-29).

a. O dia da ressurreição será um dia de recompensa.

Tão grande e maravilhoso como a certeza da ressurreição, é a sua
inspiração e conforto. É uma sensação de algo que não podemos perder. Essa verdade precisa afetar interiormente as nossas vidas. Em (Lc 14.12- 14), Jesus exorta-nos a quando oferecermos um banquete convidar não apenas aqueles que podem retribuir-nos, mas também, e principalmente, aqueles que não podem fazê-lo. “A recompensa” disse Ele “tu a receberás na ressurreição dos justos” (Lc 14.14). Assim, o dia da ressurreição será um dia de recompensa. Este é o contexto no qual deveria ser ministrado o ensino sobre o juízo do tribunal de Cristo (Ap 11.18; 21.11- 15).

b. O tribunal de Cristo.

A exortação de Jesus nos ensina as seguintes lições:
·       Devemos trabalhar, porque o Senhor recompensa a todos, de acordo com a conduta e ações de cada um (Jr 32.19).

·       Nossas obras devem ser realizadas no poder do Espírito (Jo 6.63).
·       Não deveríamos fazer nenhuma obra morta, mas somente aquilo que vem da fé em Deus, sob o poder do Espírito Santo.
·       Não temos o direito de julgar os outros (Rm 14.10-13).
·       Nossas obras devem ser realizadas no temor de Deus (II Co 5.10).
·       Nossas obras devem conter os seguintes princípios: sinceridade e motivação correta (Cl 3.23).

c. Haverá uma prestação de contas:
·       Individualmente. Isto significa que não haverá nenhum apontar de dedos. Somos responsáveis por nossos atos. Por isso, não podemos culpar os outros, nem mesmo as circunstâncias.
·       Diante de Cristo, o Juiz. Ele julgará com justiça e imparcialidade. A memória dele é perfeita;; logo, devemos desistir de toda a hipocrisia e dissimulação, porque, diante dele, haverá perfeita honestidade e transparência. É melhor começar a praticar esses princípios desde agora. Lembre-se: quando somos honestos diante de Deus e confessamos nossos pecados, Ele nos perdoa.
  • Do que nós fizemos no corpo. Todos os nossos atos estão sendo registrados em livros, nos céus (Ap 20.12): o que os nossos olhos viram, os nossos ouvidos ouviram, os nossos lábios disseram, as nossas mãos tocaram, e os nossos corações se deleitaram, tudo em que nossas mentes acreditaram, os lugares aonde nossos pés nos levaram, tudo aquilo a que nossos corpos se renderam, tudo o que fizemos com o nosso tempo, dinheiro, talentos, etc.

13ª Lição – Evangelismo


13ª Lição – Evangelismo

“E disse-lhes: Ide por todo o mundo, pregai o evangelho a toda a criatura” (Marcos 16.15).

I - Porque e quando devemos evangelizar.

1. Todos precisam de um Salvador. Todos os homens são pecadores e precisam de um Salvador: O homem pecou e foi destruído da glória de Deus (Rm 3.23), ou seja, ficou impossibilitado de permanecer na presença do Criador. Com a entrada do pecado no mundo Satanás tornou-se deus deste século e príncipe deste mundo. O pecador está preso pelos laços do Diabo, dominado e entregue a toda a sorte de iniquidades. Portanto, necessita urgente de um Salvador.

Você agora é portador dessa mensagem preciosa, que propicia remissão e regeneração ao mais vil pecador. O homem só poderá crer depois de ouvir a Palavra. “Como pois invocaram aquele em quem não creram? E como crerão naquele de quem não ouviram? E como ouvirão, se não há quem pregue?” (Rm 10.14).

Enquanto não crer ele está perdido (Jo 3.13-36), porém quando ouve a Palavra adquire fé (Rm 10.17), e esta comunica-lhe salvação (Ef 2.8) e muitas outras bênçãos celestiais. Leia (Mc 16.17,18).

2. Recebemos uma ordem do Senhor Jesus. Fomos chamados pelo Senhor e separados para a nobre e suprema tarefa da evangelização leia (Mt 4.21; Jo 20.21). A “grande comissão” repetida cinco vezes, em todos os evangelhos e em Atos dos apóstolos leia (Mt 28.18-20; Mc 16.15; Lc 24.47; At 1.8), é o verdadeiro alvo do Novo Testamento.

O “ide” de Jesus é mais do que uma ordem, é uma obrigação: “...me é imposta esta obrigação; e ai de mim, se não anunciar o evangelho” (1Co 9.16). Isto não significa que você será forçado ou constrangido a pregar o evangelho. Mas que foi convidado pelo Senhor a fazê-lo, e o faz com dedicação, prazer e gratidão dando seu próprio testemunho de fé ao mundo.

3. Deus nos concedeu o privilégio de participarmos de sua obra. Os anjos desejam ardentemente realizar esta tarefa, mas eles não possuem este direito. O anjo disse a Cornélio que mandasse buscar a Pedro para que viesse e pregasse o evangelho: “...manda chamar a Simão ... ele te dirá o que deves fazer” (At 10.5,6).

Os seres angelicais não podem fazer devido à sua condição de espíritos. Mas o crente tem plena condição de realizar esta obra. A proclamação do evangelho é um privilégio que Deus concedeu a homens com o fim de se adquirir galardões. A salvação é dádiva que o Senhor concedeu aos homens, mas o galardão é recompensa que o crente obtém mediante sua atividade na obra de Deus.

4. O tempo de Deus é “agora” (At 17.30). “...eis aqui agora o tempo aceitável, eis aqui agora o dia da salvação” (2Co 6.2). Por que agora? Agora estamos vivos. Não sabemos quando seremos recolhidos pelo Senhor.

Devemos fazer a obra de Deus “enquanto é dia; a noite vem, quando ninguém pode trabalhar” (Jo 9.4). Hoje em nosso país, temos plena liberdade para pregarmos o evangelho em todos os lugares. Entretanto, pode ser que no futuro, nossa liberdade religiosa seja restringida ou caçada e fiquemos impossibilitados de pregar o evangelho.

Devemos evangelizar todos os dias aproveitando todas as oportunidades. A Bíblia recomenda que preguemos a Palavra “a tempo e a fora de tempo” (2 Tm 4.2).

II - Onde devemos evangelizar.
Nem todos os lugares podemos fazer cultos e pregações, mas ganhar almas, individualmente, sim.
1. Nos cultos. Após a pregação e o apelo, os ganhadores de almas, deverão estar atentos para levar aos ouvintes uma palavra amiga e sincera. Existem pessoas que mesmo sendo convencidas pelo Espírito Santo, precisam de ajuda para fazer sua decisão. Muitos têm dúvidas, temores e diversas dificuldades internas. Nestas horas uma palavra de encorajamento é decisiva.

2. Nos lares. Jesus disse que o campo é o mundo, o mundo começa à nossa porta, no nosso próprio lar (Mc 5.19). Os crentes primitivos evangelizam de casa em casa (At 20.20). Muitas igrejas que hoje são grandes, começaram em casas particulares.

3. Nos trabalhos. Jesus chamou seus discípulos, quando eles estavam ocupados em seus trabalhos habituais leia (Mc 1.16-19; Mt 9.9). Nem sempre é possível evangelizar no trabalho, mas a mensagem que fala mais forte ao coração ímpio é a própria vida de quem prega. Portanto, um bom testemunho constitui-se uma poderosa mensagem.

4. Nos transportes. Nos ônibus, trens, metrôs e outros meios de transportes públicos, as pessoas normalmente estão dispostas e desocupadas, gostam de conversar e ler. Quando não podemos falar com alguém, entregar um folheto apropriado é bem oportuno.

5. Nos hospitais, penitenciárias e outras instituições públicas. A primeira providência é procurar obter a autorização para realizar o trabalho que se pretende.
Há pessoas que em boas condições de saúde e em plena liberdade jamais ouviram o evangelho, mas nestas circunstâncias costumam ouvir de boa mente. Nunca discuta pontos doutrinários ou religião. Lembre-se! Seu objetivo é anunciar a Cristo.

6. Em todos os lugares. O convite da salvação destina-se a todas as pessoas em todos os lugares independente de cor, credo, religião, raça, cultura e posição social.

III - Requisitos necessários para evangelizar.
Em primeiro lugar, o ganhador de almas precisa Ter a experiência da salvação (2Tm 1.12). Se o crente não tem convicção plena de sua própria salvação, como poderá convencer os outros?

1. Ler e estudar a Bíblia diariamente. “Procura apresentar-te a Deus aprovado, como obreiro que não tem de que se envergonhar, que maneja bem a palavra da verdade” (2Tm 2.15); “Então Filipe, abrindo sua boca, e começando nesta escritura, lhe anunciou a Jesus “ (At 8.35). É preciso que os crentes, que desejam ganhar almas para Cristo, estudem sistemática, metódica e perseverantemente a Bíblia. Aquilo que a eloquência, o argumento e a persuasão humana não podem fazer, a Palavra de Deus o faz quando apresentada sob a unção do Espírito Santo.

2. Ter ardente amor pelas almas perdidas. O evangelismo na igreja primitiva era caracterizado pelo esforço constante dos crentes no cumprimento do “ide” de Jesus. Nem as proibições leia (At 4.18; 5.28), nem as prisões Leia (At 5.17-20), nem as ameaças de morte puderam deter aqueles irmãos que inflamados pelo poder de Deus e pelo amor às almas perdidas, em nada tiveram suas vidas por preciosas contanto que pudessem cumprir com alegria a sublime missão que lhes fora dada pelo Mestre.

Constrangidos pelo amor de Cristo (2Co 5.14), eles não podiam deixar de falar do que tinham visto e ouvido (At 4.20). Se quisermos lograr êxito no evangelismo em nossos dias, a exemplo dos nossos irmãos no início do cristianismo, devemos pedir ao Senhor que nos encha o coração de amor pelos perdidos.

Assim se expressou um grande servo de Deus chamado Brainerd: “Não me importava onde ou como vivia nem as experiências duras que passava, se isto me levava a ganhar almas para Cristo. Enquanto dormia era este o meu sonho e quando acordava o meu primeiro pensamento neste grande trabalho estava”.

Sem dúvida alguma, a força que move o evangelismo é a compaixão. Sem ela, o evangelho do evangelista se tornaria frio, rotineiro e secularizado.
3. Ter vida santa, separada para Deus. “Lava-me completamente da minha iniquidade e purifica-me do meu pecado”; “Então, ensinarei aos transgressores os teus caminhos, e os pecadores a ti se converterão”. (Sl 51.2,13). Muitos crentes trabalham a toda força e não há frutos. Qual é a razão? O pecado é um impedimento à conversão de pecadores.

Se estivermos em pecado, se não estivermos em comunhão com Deus, se estivermos nos descuidando da leitura da Bíblia e da oração, fatalmente teremos o coração de pedra e nosso trabalho não frutificará.

4. Aprender com o Mestre Jesus. Leia (Jo 4.1-30) e acompanhe os passos do nosso amoroso Salvador evangelizando a mulher samaritana.

a) Jesus aproveitou a oportunidade embora cansado (v.6) e faminto (v.8), pregou. Ele teve amor e espírito de sacrifício, tudo por uma alma perdida.

b) Ele esperou o momento de estar a sós com a mulher (v.8).

c) Ele não se importou com os preconceitos raciais, sociais ou religiosos (vv. 9,10). Leia (Ef 2.13-19).

d) Entrou logo no assunto da necessidade espiritual da mulher (v.7).

e) Não se afastou do assunto da salvação e nem se desviou do seu objetivo (vv.9-13).

f) Jesus fez a samaritana entender que era uma pecadora (v.16).

g) Não atacou seus defeitos nem a condenou. (v.18).

h) Jesus mostrou compaixão e interesse na vida da mulher.

5. Ser cheio do Espírito Santo. A ordem de Jesus à igreja em (Mt 28.20), para pregar o evangelho, está intimamente ligada à afirmação anterior: “...é me dado todo o poder no céu e na terra (v.18), e também na afirmação posterior: “Eis que estou convosco todos os dias até a consumação do século” (v.20). Essa promessa foi cumprida na pessoa do Espírito Santo. A presença de Jesus com os discípulos foi trocada pela onipresença do Espírito Santo, que está em toda a parte. Leia (Lc 24.49; e At 1.8).

O apóstolo Pedro fraco e tímido antes do Pentecoste, tornou-se em colunas após o revestimento de poder. É o Espírito Santo que capacita o crente e dá direção para a obra de evangelização.

12ª Lição – Mordomia Cristã


12ª Lição – Mordomia Cristã

“Pois tudo vem de ti, e das tuas mãos to damos (...)
Senhor nosso Deus, toda esta abundância, que preparamos para te edificar uma casa ao teu Santo nome, vem da tua mão, e é toda tua” (1Cr 29.14,16).

I - Todas as coisas pertencem a Deus:

1 - Ao Senhor pertence todas as riquezas. A Ele pertencem todas as nossas posses, nossos talentos, nosso tempo (Ag 2.8).

2 - Deus planeja nos abençoar materialmente também. É seu intento:

a)- suprir nossas necessidades (Fp 4.19).

b)- mostrar-nos o seu amor, nos dar força para trabalhar e enriquecer (Dt 8.18);

c)- abençoar outros irmãos (Rm 12.13);

d)- sustentar os projetos de sua Igreja (IICo 9.6-15).

II - Atitude correta para com as nossas finanças:

1-Reconhecer que foi Deus quem nos possibilitou o ganho;

2-não permitir que a ansiedade tome nossos corações (I Pe 5.7);

3-planejar os gastos (prioridades) não devemos competir com ninguém, além de sermos cuidadosos com empréstimos
(Rm 13.8;Pv 22.7);

4-aprender a viver com aquilo que Ele tem nos dado (Fp 4.10-12);

5-ganhar honestamente nosso dinheiro;

6-tenha uma visão de prosperidade.

Dízimo 
Devolver o dizimo, no Antigo Testamento, constituía-se em separar a décima parte do produto da terra e dos rebanhos para o sustento do santuário de Deus e dos sacerdotes.

“Trazei todos os dízimos à Casa do Senhor, para que haja mantimento na minha casa, e depois fazei prova de mim, diz o Senhor do exércitos, se eu não vos abrir as janelas do céu, e não derramar sobre vós uma bênção tal, que dela vos advenha mais abastança” (Malaquias 3.10).

III - Dízimo.

1. O dízimo nos dias de Abraão. A origem do dízimo perde-se no
tempo, sendo anterior a Moisés e Abraão. No entanto, a primeira referencia bíblica ao fato relaciona-se aos dias deste patriarca. Em (Gn 14.20) está escrito que Abraão devolveu a Melquisedeque o dízimo de tudo, sendo que, neste caso, não foi do produto da terra nem dos rebanhos, e sim do despojo da guerra, costume também observado nos tempos antigos leia (Hb 7.2).

Ora, quando o novo testamento reporta-se ao assunto, é porque algum ensino existe para os dias de hoje, como você terá a oportunidade de verificar mais adiante. Leia (Lv 27.30,32-34 e Dt 12.5-6)

2. O dízimo nos dias de Jacó. Posteriormente na progressão da
história bíblica, você encontrará o patriarca Jacó seguindo o exemplo de Abraão, só que em outra circunstância; a de ser grato a Deus, se este lhe guardasse durante a sua jornada leia (Gn 28.18-22). É certo que a gratidão pelas bênçãos a serem alcançadas moveu o coração de Jacó, que, de forma espontânea, reconheceu a soberania de Deus após a experiência em Betel.

3. O dízimo nos dias de Moisés. Nos dias de Moisés, o dízimo passou a exercer importante papel na vida religiosa do povo israelita leia (Dt 26.1-15). Desta forma, não só a Casa de Deus era suprida, como também mantida a tribo levítica, responsável pelo sacerdócio. Quando o povo se encontrava fraco e afastado de Deus, o dízimo era negligenciado. Devolver o dízimo é, portanto, um sinal de avivamento, entre outros, quando provém da fé e de um coração que reconhece o senhorio de Deus sobre todas as coisas. Por isso, Malaquias chegou a chamar de roubadores de Deus àqueles que não devolviam os seus dízimos (Ml 3.8-10), incitando-os a fazer prova do Todo Poderoso, que jamais deixará de cumprir suas promessas àqueles que lhe são fiéis.

IV - O dízimo no Novo Testamento.
O dízimo não ficou restrito aos tempos do Antigo Testamento. O escritor da epístola aos Hebreus estabeleceu uma vinculação direta entre esta prática e o Novo Testamento, quando menciona o fato de Abraão ter devolvido o dízimo de tudo a Melquisedeque. Vale lembrar, inclusive, que o mesmo autor afirma ser Cristo sumo sacerdote segundo a ordem de Melquisedeque (Hb 5.10).

Ora, isto quer dizer que, se a ordem é a mesma, os deveres e privilégios continuam também os mesmos, sem alteração, e isto inclui o dízimo. Devolver o dízimo, portanto, é dar seqüência, em Cristo, ao sacerdócio de Melquisedeque, que é “sem pai, sem mãe, sem genealogia, não tendo principio de dias nem fim de vida, mas sendo feito semelhante ao Filho de Deus, permanece sacerdote para sempre” (Hb 7.3).

1. Jesus e o dízimo. O próprio Cristo não passou ao largo do dízimo. Leia (Mt 23.23,24). Você descobriu, entre outras coisas, que a prática do dízimo entre os contemporâneos de Jesus tornou-se legalista e ostentatória de falsa espiritualidade. Os escribas e fariseus cumpriam esta determinação para serem vistos honrados pelos homens, e não como fruto sincero de corações agradecidos. Era apenas aparência. Nada mais.

Todo o texto de Mateus 23 enfatiza este lado da arrogância, da falsa religiosidade, onde a hipocrisia se reveste de justiça para tornar-se a glória de corações iníquos e apodrecidos.
Alguns podem pensar, à primeira vista, que Jesus estivesse condenando o dízimo. Porém, uma leitura mais acurada do texto (verso 23) revela que Ele estava reprovando a motivação errada. Foi isto que deixou claro ao afirmar “...pois que dizimais a hortelã, o endro e o caminho, e desprezais o mais importante da lei, o juízo, a misericórdia e a fé”. Ou seja, uma coisa não podia existir sem a outra. É tanto que acrescentou:
“Devereis porém, fazer estas coisas (viver o juízo, a misericórdia e a fé), e não omitir aquelas” (dizimar a hortelã, o endro e o caminho). O que Jesus fez foi reforçar o conceito de que o dízimo, antes de ser mera obrigatoriedade, para aparentar justiça, é um ato de fé que produz obediência voluntária aos mandamentos da Palavra de Deus.

2. O dízimo nas epístolas. Ainda que a palavra dízimo não apareça nos ensinos do apóstolo Paulo, está implícita toda vez que ele admoesta sobre a contribuição leia (1Co 16.2).
Duas coisas aparecem no texto: as contribuições eram feitas no primeiro dia da semana (Domingo), proporcionalmente à prosperidade de cada um.

O dízimo é exatamente isto. Quando se devolve 10%, ele sempre
será proporcional. Em outras palavras, quanto mais o crente prospera, mais contribui. O apóstolo também reitera o conceito de que a contribuição sistemática, além de proporcional, deve ser oriunda da motivação correta.
Ele afirma: “Não com tristeza, ou por necessidade; porque Deus ama ao que dá com alegria” (2Co 9.7).

V - As bênçãos que acompanham o dízimo.

1. Bênçãos para a Igreja. Se todos os crentes devolvessem o dízimo, não haveria necessidade de a igreja local lançar mão de campanhas financeiras para a execução de sua tarefa. O que ocorre é exatamente o oposto. É pequeno o percentual que se dispões a cumprir este mandamento, talvez por falta de ensino e de Ter a visão correta do que significa o dízimo.
Malaquias afirmou que o dízimo é para que haja “mantimento na casa do Senhor”. Aplicando-se ao contexto de hoje, é o meio que a Igreja tem aqui na terra para realizar a evangelização, enviar missionários, manter os seus obreiros, cuidar da assistência social, construir templos para abrigar o povo e suprir o dia a dia da administração. Por exemplo: como a igreja poderá ser abençoada com o crescimento, se lhe faltam recursos para adquirir folhetos, enviar obreiros, dar suporte aos programas de evangelismo e ajudar no cuidado aos crentes da igreja e da comunidade?
O dízimo é para isso. Não tem outra finalidade.

2. Bênçãos para quem devolve o dízimo. A promessa dada por Deus através de Malaquias impõe uma condição: primeiro trazer os dízimos, depois fazer prova do Senhor, que garante derramar bênção tal, trazendo maior abastança. Porém, é preciso que fique claro: isto não anula as aflições da vida, onde podem aparecer os momentos de sequidão.

Agora, com certeza garante vitória aos que, com fidelidade em tudo, atravessam estas horas mais difíceis, pois a palavra de Deus jamais cai por terra. Fazer prova aqui não é chantagear o Senhor, mas saber que Ele é recíproco para conosco, se cumprirmos a nossa parte. “Se vós estiverdes em mim”, disse Ele, “e as minhas palavras estiverem em vós”.

Veja algumas coisas que acontecem quando, motivado pela visão
Correta, o crente devolve o dízimo:

a) Sente-se recompensado por sentir-se parte ativa da obra de Deus;
b) Deus o socorre em tempos trabalhosos;
c) Torna-se exemplo para os demais crentes;
e) Deus lhe é recíproco em proporções bem maiores;
f) Os recursos são mais abundantes para os projetos da igreja; e
g) A obra de Deus realizada com maior rapidez.