terça-feira, 22 de novembro de 2011

14ª Lição – A Ressurreição dos Mortos


14ª Lição – A Ressurreição dos Mortos

“ Não vos maravilheis disto, porque vem a hora em que todos os que se acham nos túmulos ouvirão a sua voz e sairão: os que tiverem feito o bem, para a ressurreição do juízo.”
(Jo 5.28-29; I Co 15.1-58)

“Na verdade, as nações se enfureceram; chegou, porém, a tua ira, e o tempo determinado para serem julgados os mortos, para se dar o galardão aos teus servos, os profetas, aos santos e aos que temem o teu nome, tanto aos pequenos como aos grandes, e para
destruíres os que destroem a terra”.
(Ap 11.18; I Ts 4.13-5.11).

Introdução.
Ressurreição quer dizer: ser levantado dos mortos. Em sua forma verbal, significa: elevar-se ou subir, levantar-se do sono da morte. O ser humano, como imagem e semelhança de Deus, foi criado para viver eternamente. A vida terrena é apenas a porta de entrada para a eternidade. Durante seu ministério terreno, Jesus enfatizou essa verdade, apresentando-se como o caminho, a verdade e a vida (eterna).

Todavia, Ele teve que enfrentar a cruz, entregar sua vida à morte, retomá-la e ressuscitar vitorioso de entre os mortos. Agora, Ele está sentado à destra do Trono de Deus (Hb 12.2). E quando findar nossa vida aqui na terra, todos nós que recebemos Jesus, a Vida Eterna, também ressuscitaremos e seremos levados por Ele, a fim de que onde Ele estiver, estejamos com Ele também.

Exemplos de pessoas que ressuscitaram:

a). No Velho Testamento.

A viúva de Sarepta (I Rs 17.17-24).

O filho da Sulamita (2 Rs 4.32-35).

O homem cujo corpo foi lançado no sepulcro de Eliseu (II Rs 13.21).

b). No Novo Testamento.

Por intermédio de Jesus.
A Filha de Jairo (Mc 5.35-43).
O filho da viúva de Naim (Lc 7.11-17).
Lázaro (Jo 11.1-45)

Por intermédio de Pedro
Dorcas (At 9.36-42).

Por intermédio de Paulo
Êutico (At 20.9-12).

Há três aspectos da ressurreição que precisamos considerar:

1 - A ressurreição de Jesus (passado).

2 - A ressurreição espiritual do crente em Cristo (presente).

3 - A última ressurreição de todos os que estão nos sepulcros (futuro).

A Ressurreição de Jesus Cristo (Mt 28.6; Lc 24.36-53; At 1.3).

O que a ressurreição de Jesus declara?

Jesus Cristo é supremo, acima de todas as coisas criadas (Mt 28.18; Ef 1.17-23).

O julgamento futuro é certo: virá (At 17.31).

Jesus Cristo é o Filho de Deus (Rm 1.4).

Os Crentes estão justificados (Rm 4.25).

A morte é derrotada (Rm 6.8-9).

Há um sacerdote no trono de Deus (Hb 10.12).

Há um novo nascimento, em uma viva esperança (I Pe 1.3).

Esse ensino, porém, não pode somente significar o conhecimento de que Jesus levantou-se de entre os mortos. Uma pessoa não pode dizer-se cristã, se não crer nisto! (Rm 10.9-10).

A ressurreição espiritual do crente em Jesus Cristo.
(II Co 5.14-17; Gl 2.19-20; Cl 2.12).

Eles vos deu vida (nos fez vivos), quando estáveis mortos (matado) em (seu) vossos delitos e pecados. Até mesmo quando nós estávamos mortos (matado) por (nosso próprio ego) negligências e transgressões, Ele nos deu vida juntamente com Cristo. Ele nos deu a mesma vida do próprio Cristo, a mesma vida nova com que Ele nas regiões celestes...” (Ef 2.1,5,6 Bíblia Ampliada).

a. Quais são as evidências dessa ressurreição na vida de um
discípulo?

Uma vida nova e manifesta (Rm 6.4).
Uma nova atitude de vida é estabelecida e mantida (Rm 6.11).
Um novo Senhor é obedecido (II Co 5.15).
Um novo propósito de vida é abraçado (Cl 3.1-4).

b. Quando acontecerá a ressurreição final?

No último dia (Jo 6.39-54).
Na ressurreição do último dia (Jo 11.23-24).
Na sua vida (I Co 15.20-23).
Por ocasião da última trombeta (I Co 15.51-52).
Porquanto o Senhor mesmo, dada sua palavra de ordem, ouvida a voz do arcanjo, e ressoada a trombeta de Deus, descerá dos céus, e os mortos em Cristo ressuscitarão primeiro; depois nós, os que ficarmos, seremos arrebatados juntamente com eles, entre nuvens, para o encontro do Senhor nos ares, e assim estaremos para sempre com o Senhor” (I Ts 4.16-17).

c. Que efeito deveria a ressurreição produzir na vida do cristão?

Impedir-nos de fazer nossa própria vontade (I Co 15.32-34).

Levar-nos a um maior comprometimento com a obra do Senhor
(I Co 15.58)

d. Os crentes irão ressuscitar

Para a vida eterna (Dn 12.2-3).

Com um corpo semelhante ao corpo glorioso de Cristo (Rm 6.5; Fl
3.20-21; I Jo 3.2).

Com um corpo de acordo com a vontade de Deus (I Co 15.38).

Com corpos imperecíveis (I Co 15.42).

Com um corpo cheio de glória (I Co 15.43 ).

Com um corpo poderoso (I Co 15.43b).

Com corpos espirituais (I Co 15.44).

Glorificados com Cristo (Cl 3.4; Jo 17.24).

Primeiro (Ap 20.6).

“Eu, porém, na justiça contemplarei a tua face; quando acordar eu me satisfarei com a tua semelhança” (Sl 17.15).
A última ressurreição de todos os mortos. (Jo 5.28-29).

a. O dia da ressurreição será um dia de recompensa.

Tão grande e maravilhoso como a certeza da ressurreição, é a sua
inspiração e conforto. É uma sensação de algo que não podemos perder. Essa verdade precisa afetar interiormente as nossas vidas. Em (Lc 14.12- 14), Jesus exorta-nos a quando oferecermos um banquete convidar não apenas aqueles que podem retribuir-nos, mas também, e principalmente, aqueles que não podem fazê-lo. “A recompensa” disse Ele “tu a receberás na ressurreição dos justos” (Lc 14.14). Assim, o dia da ressurreição será um dia de recompensa. Este é o contexto no qual deveria ser ministrado o ensino sobre o juízo do tribunal de Cristo (Ap 11.18; 21.11- 15).

b. O tribunal de Cristo.

A exortação de Jesus nos ensina as seguintes lições:
·       Devemos trabalhar, porque o Senhor recompensa a todos, de acordo com a conduta e ações de cada um (Jr 32.19).

·       Nossas obras devem ser realizadas no poder do Espírito (Jo 6.63).
·       Não deveríamos fazer nenhuma obra morta, mas somente aquilo que vem da fé em Deus, sob o poder do Espírito Santo.
·       Não temos o direito de julgar os outros (Rm 14.10-13).
·       Nossas obras devem ser realizadas no temor de Deus (II Co 5.10).
·       Nossas obras devem conter os seguintes princípios: sinceridade e motivação correta (Cl 3.23).

c. Haverá uma prestação de contas:
·       Individualmente. Isto significa que não haverá nenhum apontar de dedos. Somos responsáveis por nossos atos. Por isso, não podemos culpar os outros, nem mesmo as circunstâncias.
·       Diante de Cristo, o Juiz. Ele julgará com justiça e imparcialidade. A memória dele é perfeita;; logo, devemos desistir de toda a hipocrisia e dissimulação, porque, diante dele, haverá perfeita honestidade e transparência. É melhor começar a praticar esses princípios desde agora. Lembre-se: quando somos honestos diante de Deus e confessamos nossos pecados, Ele nos perdoa.
  • Do que nós fizemos no corpo. Todos os nossos atos estão sendo registrados em livros, nos céus (Ap 20.12): o que os nossos olhos viram, os nossos ouvidos ouviram, os nossos lábios disseram, as nossas mãos tocaram, e os nossos corações se deleitaram, tudo em que nossas mentes acreditaram, os lugares aonde nossos pés nos levaram, tudo aquilo a que nossos corpos se renderam, tudo o que fizemos com o nosso tempo, dinheiro, talentos, etc.

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